Uma gracinha de férias!

Sim, voltámos!
Senti-me podre de boa em cada mergulho na piscina e por cada minuto nas espreguiçadeiras. Senti-me madame por cada pedido: "felipeeeeeeee, traz uma caipirinha; felipeeeeee, traz-me o livro; felipeeeeeeeeeeee, vai fazer o jantar."
Senti-me bebeda quando olhei pra garrafa de vinho verde vazia à minha frente, despejada apenas no meu copo.
Senti-me gaja por cada conselho de combinar o lenço com o top para ir ao único bar da vila.
Senti-me Cheila por discutir política militar com o amigo comando que fizemos.
Senti-me ainda mais Cheila sempre que vinham para a mesa duas travessas de comida, sendo que uma não se encontrava contaminada por cebola.
Senti-me batoteira quando roubei as apostas da Ana num jogo de poker.
Senti-me estúpida quando perguntei quem era o pido.
Senti-me Mário quando elaborámos a teoria de que as nádegas eram as faces de baixo.
Senti-me de férias quando acordavámos as 15h.
Senti-me americana quando bebíamos coca-cola ao pequeno-almoço (aquele por volta das 15h30).
Senti-me amiga por não gostar de coisas.
Senti-me acompanhada por não ter sido a única a comer fiambre à dentada.
Senti-me deprimida pela bateria do meu telemovel que durou a semana toda.
Senti-me culta quando li o programa da UDP.
Senti-me idiota porque sim.

Senti-me bem! Gostei muito! Foi uma gracinha!